Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quinta-feira, 24 de maio de 2012

PERDI-ME


Perdi-me
no quotidiano
nos quefazeres habituais 

nas caras de quem não via
nas frases sempre ouvidas 

nas razões que não são minhas.
Perdi-me nas coisas esquecidas.


Por caminhos difíceis
e estranhos
traçados numa linha
inesperada
e fora do real
em ti
encontrei a casa que não tinha.


SS

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