Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quarta-feira, 11 de abril de 2012

O MEU PARAÍSO

Tenho um paraíso particular

e muito especial

porque é apenas  só meu.

Nele não existe o que é vulgar
no paraíso que todos aprendemos:
animais domesticados,
florestas de flores,
ou árvores cujos frutos são pecado.
Também não há Eva
(que seria eu)
e muito menos Adão
(o tal que nunca conheci).

O meu paraíso
não tem fronteiras,
nem proibições,
é feito de ilusão
e tem o tamanho justo
e a forma certa
Do meu coração.
SS

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