Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

MARÉS

Dei-te dias da minha vida
Com tudo que eles contêm:
Horas, minutos e segundos.
Dei-te tudo o que senti
Dos sentimentos doces
Aos mais profundos.

Agora
Há um mar exaltado entre nós
Que tenta derrubar-nos
E cujo bramir
Se sobrepõe à nossa voz.

SS

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