Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sábado, 29 de outubro de 2011

AMO-TE

Amo-te nas pequenas coisas de todos os dias
Naquelas que pedimos que aconteçam
e até nas que queremos que esqueçam.


Amo-te no sol, nas estrelas, no luar
Nas estações do ano e nos meses que passam
E até na pequena mosca, preta e irritante,
Que zumbe sobre nós sempre a voar.


Amo-te não só porque te amo
Mas porque me deixas falar, mesmo cansado,
E com ternura me ouves sempre que por ti chamo.

SS

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