A chuva desta tarde de verão
Colou-se à vidraça
Que me isola do jardim.
Duas gotas límpidas
Desceram de mansinho
E tornaram-se uma só
Quando se chocaram
Mesmo frente a mim.
Interrogo-me se o sucedido
Terá sido uma busca
Ou um acaso.
Não sei o que pensa a chuva
Mas para mim foi mesmo um “caso”.
SS
Sem comentários:
Enviar um comentário