Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sexta-feira, 24 de junho de 2011

O IMPOSSÍVEL

Desejo o impossível.
Por isso estou farta do possível
Do que me é dado diariamente
E de que desfruto por rotina
Numa desatenção total.

O meu quotidiano
É  preenchido  pelo esquecimento
De tudo quantos os outros enxergam
Ou sentem.

Eu só vivo se alcanço o impossível
Por isso considero o real 
Como apenas e só um obscuro momento.
SS

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