Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


terça-feira, 5 de abril de 2011

UM OMBRO

Um ombro e nada mais
É o que preciso neste momento
Em que cada gesto é uma acusação
E cada palavra uma forma de tormento.
Ou então que me deixem dormir
Um sono sem sonhos
Até que tempestade passe
E eu possa reparar que há de novo sol na minha vida
E que no meu jardim o lilás recomeçou a florir.
SS

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