Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Estou só
Por vezes nada é melhor do que estar só
Porque ninguém nota o que sentimos
Nos faz perguntas
Ou nos olha com ar de dó.
Só que não é esse o meu modo de estar
Quando tenho a minha própria consciência da solidão
E me sinto no fundo do nada
Tal como qualquer náufrago
Luto ferozmente
E espero que alguém surja e me estenda a mão.
SS

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