Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


domingo, 20 de fevereiro de 2011

SONHOS

Às vezes de manhã Não consigo perceber Se estou desperta ou a dormir Tal a sensação que tenho De que tudo o que me cerca É o mesmo cenário E a mesma história Para onde a noite, força sedutora Fora capaz de me atrair. Com o tempo descobri Como a noite era enganadora… E deixei de dar valor A esses sonhos sem verdade Que prometem quanto desejamos E que, finda a noite, e desperta a aurora Nos entregam sem nenhuma piedade, Ao desacerto da realidade. SS

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