Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


domingo, 16 de janeiro de 2011

ETERNIDADE

Neste correr dos dias Pressinto que o tempo se esgota para nós. Passámos tanto anos Sem saber que existíamos! O que nos resta São migalhas De uma existência que quase não partilhámos. Para confundirmos esta realidade Usemos a ternura que ainda temos Para alcançarmos a dois a eternidade. SS

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