Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Não tenho dias marcados
Para celebrar o amor
Por isso não me diz nada
O dia dos namorados
Gosto de si todos os dias
E de um modo regular
Não sujeito a estatísticas
Nem representado em curvas
De gráficos a analisar.
Gosto de si simplesmente
E não preciso de santos
Nem de um dia reservado
Para me ajudar a lembrar
Que o tenho a meu lado
E mesmo que por azar
Nos afastemos um dia
Vou continuar a gostar
13.2.2010
SS
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário