Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quarta-feira, 15 de agosto de 2018



GUARDO-TE EM MIM

Guardo-te em mim
Como se fosses uma pele nova
Que vesti
Sobre aquela com que nasci.
Uso-te em tudo o que toco
E em tudo quanto faço.
A minha vida desenrola-se
somente em ti e para ti.
Penso-te como um espaço
Onde um dia apareci
Não para o mundo lá fora
Mas apenas para ti.

SS


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