Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sábado, 5 de março de 2016

SAUDADES

Que saudades
Das tardes de que amarrávamos as pontas
Para que não se escapasse a espera de nós.
Ansiosos, entre risos e abraços,
Enlaçávamos os nossos corpos
num amor feito inteiro de sensualidade
e que repetíamos sem parar
Porque amar para nós é algo urgente.
SS

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