Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

TEMPO

Sonhei-te por instantes
no embalo da música
que toca serena
sem parar
enquanto trabalho.
E senti-te em mim
naquele teu jeito de sempre
de me desafiares
para um repouso
partilhado.
Prometo que irei, amor.
Espera-me.Não saias daí.
É só questão de um momento.
Mas mesmo que chegue atrasada
para nós é sempre tempo.

SS



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