Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

NINHO


Como os pássaros
eu também tive  um ninho
que construí dia a dia
com ternura
com cuidado
e muito amor.
Nele fui pondo os meus ovos
que aconcheguei.
Nele nasceram filhotes
Que alimentei
e ensinei a voar.

Mas a vida
mostrou-lhes outros caminhos
e esvaziou o meu ninho.
Agora espero que o tempo
os faça de novo voltar.

SS

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