Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

A MINHA CASA

A minha casa sou eu própria:
em mim vivo
em mim durmo e sonho
em mim me alimento
em mim me resguardo
da chuva, do vento
e  de outros temporais.
Nela me sinto segura
porque quem me persegue
nunca me vê
pois só encontra uma casa. 


Assim amor,
quando cansado
o corpo te pedir  repouso,
segue o coração e acharás a minha casa,
o lugar que escolhi para vivermos 
e onde encontrarás finalmente
o teu verdadeiro pouso.

SS

Sem comentários: