A cada manhã
agarro os fios de sol
e com eles teço uma teia
para te prender.
A cada noite
a lua ciumenta
desfaz fio a fio
todo o meu lavor.
Assim, resta-nos a tarde,
que não entra nesta guerra,
para nos reencontrarmos
e partilharmos o nosso corpo
entre beijos e juras de amor.
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