Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sábado, 22 de março de 2014

CULPA

 Caiu depressa a noite

ou fui eu que não dei porque ela tivesse chegado. 

Gosto das tardes assim,

que porque são de trabalho

me mantêm ocupada.

Acreditas que nem tive tempo 

de sentir a tua ausência? 

Só quando parei

estranhei o teu silêncio.

Falta de tempo também,


um mero esquecimento

ou crise de paciência?


Deixa p’ra lá.

Amanhã é outro dia.

Porque ambos somos culpados

estamos os dois perdoados


SS

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