O dia a seguir é o pior.
É o dia em que não queremos acreditar,
e em que ainda nem sentimos ausência
porque a proximidade da partida
alimenta a fé num possível regressar.
Mas no dia a seguir
começa a sentir-se a irrealidade
de uma vida igual à anterior.
Por isso o dia a seguir
é o primeiro de um tempo novo
erguido sobre memórias e vivido na saudade.
SS
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