Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sexta-feira, 4 de outubro de 2013



Guardo-te comigo num espaço limitado
quase emparedado,
pelo céu, pela terra, pelo mar.

Nesse lugar sem tempo
te conservo abrigado
de tudo que nos queira separar.
Contudo podes sempre partir
se sentires que já não estou na tua vida.
De nada és prisioneiro. 


Amar não rima com prender
Antes evoca sempre um companheiro.


SS

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