Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Beijo feito mar


 
Junto da praia,
neste pôr de tarde,
cada lufada de vento
arrastou no seu torvelinho
um beijo para me entregar.
E a minha face ficou perfumada
por dois odores diferentes:
um que, de longe, brotou de ti
e o outro que me trouxe o mar.

 
SS

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