Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

AMOR INTEIRO


Senti-te chegar bem de mansinho,
como se fosses uma brisa a passar.
Brilhavam nos teus olhos mil estrelas
que desfiavam os raios de luar.
Entraste na cama e procuraste-me.
Nesse momento
toda a luz que vinha lá de fora
estendeu-se sobre nós
e iluminou o nosso leito
onde, para ser inteiro,
o amor é sempre feito devagar.


 SS

 

Sem comentários: