Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
terça-feira, 18 de junho de 2013
NEM SEMPRE SILÊNCIO
O meu silêncio
não é por nada ter para te dizer.
Antes pelo contrário
tenho tanto
que todas as palavras que escrevesse
não chegariam para o fazer.
Dizer-te quanto sinto a tua ausência
quanta falta me faz o teu olhar,
o teu sorrir, o teu pensar,
a maneira como te diriges a mim
as conversas que travamos,
as gargalhadas que sobre nós damos
é muito pouco para o que haveria a contar.
Sei que falamos diariamente
mas ouvir e não te ver
rouba-nos a sensação do toque e da presença
pequenos grandes nadas que nos ligam
e uma forma quase completa de contigo conviver.
SS
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