Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
terça-feira, 12 de março de 2013
É saborosa esta espera para te falar
cada dia ao final da tarde.
Não é exactamente como esperar
veres-me à saída do comboio
com ar de quem vai apenas a passar
e por acaso, muito por acaso ,
levantares os olhos e
Oh! espanto!
dares comigo acabada de chegar.
Mas à falta de melhor
poder dizer-te olá
cada dia, ao final da tarde
dá para alimentar
esta excêntrica fome de te amar.
SS
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