Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


domingo, 10 de fevereiro de 2013

NÉVOA



Não ouço as gaivotas
nem o mar
apenas tenho a névoa por companhia.
Perdi o rumo.
Desencontrei-me do mundo.
Os meus passos já não ecoam
e o silêncio que me rodeia
passou a ser meu único companheiro
neste desenrolar de cada dia.

SS
Foto de Luís Carapeto

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