Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
sábado, 10 de novembro de 2012
Se pudesse escolher,
hoje seria a tarde ideal
para te encontrares comigo.
O sol ainda está a brilhar
e, se conheço bem os fins de tarde
da nossa beira-mar
nestes dias de Verão de S. Martinho,
o poente vai ser um daqueles de espantar.
Disse-te uma vez
que “o cair da tarde
era o nosso tempo
e o nosso espaço“.
Esqueci-me, porém, de te lembrar
que de todas as horas
esta é a melhor para se amar.
SS
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário