Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sábado, 3 de novembro de 2012

Hoje apetecia-me o mar
seara azul ondulante
a perder de vista,
espaço intransponível
onde se guardam segredos
que supõem o impossível.

Em barco feito berço
viajar sem rumo e sem paragem
dar-me-ia a paz perdida
e a minha alma tão cansada,
pela busca de sítios para a acostagem,
renasceria para uma nova vida.

SS

Sem comentários: