Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


segunda-feira, 19 de novembro de 2012


Abre-me os teus braços
e acolhe-me.

Dentro deles
é como estar para além do mundo
num sítio onde não há traços
de tristeza nem cansaços,
onde o tempo não existe
e o espaço é apenas uma passagem,
uma ideia feita miragem
que nos atrai para aquela dimensão
que procuramos: 
a do amor
não a do banal, mas a do profundo.

SS

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