Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
domingo, 19 de agosto de 2012
A tarde amornou
sobre os corpos ferventes dos banhistas.
A praia foi-se esvaziando
e o sol desceu lentamente
desfazendo-se no mar
numa poalha de brilhantes.
O ar ficou parado.
Deixei-me ficar no quebranto
a gozar o silêncio que não tivera antes
e que agora nem as ondas perturbavam.
Dei por mim mais tarde,
Acordada de um sono que não dormi.
Sozinha…
Sozinha não
com o areal e o mar
estavam as mesas vazias a meu lado.
SS
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