Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quarta-feira, 4 de abril de 2012

DIZ-ME

Deixa-te ficar assim
parado… a olhar para mim…

Dou-te o tempo que quiseres
para julgares quem sou eu na tua vida
e falares-me do que  sentes.
Só para me teres não te apresses.
Olha de novo para mim!
Depois, vem e fala-me devagarinho...
Se me dizes num repente
Posso pensar que me mentes...

SS


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