Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


terça-feira, 13 de março de 2012

Para estares comigo
Não procures demasiado.
Apesar de ser um pássaro
Estou sempre em sítio bem visível,
Em gaiola de ferro
Que, sem me isolar,
Faz de mim um ser inacessível.
Para me teres
Precisarás mais da mente que da força
Porque as cadeias que me prendem
Mãos de homem não as conseguem romper
Mas desfá-las o olhar terno de uma corça.
SS

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