Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

No meio da gente
sinto uma estranha solidão
que marca o meu quotidiano.
Mais do que uma impressão
É um sentir real de que ninguém me vê ou sente
Porque ajo subtilmente e à minha maneira.


Quão diferente é, porém, sempre que decido
usar as minhas armas de guerreira.
Aí troam clarins
o céu vira chama
e o mundo descobre
que nunca está só
quem se deixa amar
e quem muito ama.
 
SS

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