Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sábado, 19 de novembro de 2011

Entre nós resistem as palavras
Sons feitos de nada
Mas de que dependemos para ser quem somos.
Ditas, escritas ou mesmo só pensadas
São mensageiras de muitas formas de sentir.
E para quem já perdeu tanto do que fomos
Surgem entre nós como a única via
Para um regresso ao início do nosso existir.
SS

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