Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

SILÊNCIOS

Que guardas para ti
E não me contas?
Que silêncios são os teus
Que não os fazes meus
Nem me deixas partilhar?


A vida é feita de segredos,
Mas essa forma de calares
Bem fundo em ti
Os afectos e os medos,
Sugere receberes e nada dares.
SS

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