Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Escorre-me pelo corpo
O bafo quente
Desta tarde de Verão.


Ouço ao longe
O som surdo do mar
E imagino o areal
Pleno da gaivotas.

Tudo nos desafia para uma viagem
Escoltados por sereias e golfinhos
Num veleiro, em que será teu o leme
E minha a grande vela mestra.


Sem rumo definido,
Pararemos onde desejarmos
Ou onde nos abandonar a aragem


GM

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