Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


segunda-feira, 28 de março de 2011

Sinto-me presa
Cercada por olhares desconfiados
E ouvidos que ouvem o que não digo
As minhas atitudes são-me apontadas
Como formas de atrair uma atenção
Que não incito nem persigo.
Pobre de todos que se dedicam
A analisar os outros pelo inexistente
Esquecendo-se que a crítica desmedida
É sintoma de doença da sua própria mente
SS

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