Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
terça-feira, 8 de março de 2011
AS OUTRAS MULHERES E EU
Dentro de mim
Há um mundo infinito
De outras mulheres
Mulheres que recordo
Porque se atravessaram na minha vida
Ou que por lá passaram sem se atravessar.
Todas me deixaram uma marca nesse seu trajecto
Que se revelou sempre desigual.
De todas herdei memórias, gestos e atitudes
Que modelaram a minha maneira de ser
Ou a minha forma de estar,
Mas enquanto de umas fiz minhas heroínas
Porque me ensinaram a viver e a sonhar,
De outras guardo apenas o perfume da passagem
Que é leve, nos envolve mas se extingue com a aragem.
SS
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