Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Falar-te De que os dias são compridos E as noites custam a passar. .. Dizer-te Que a chuva não pára E o vento continua a soprar... Contar-te Que o livro que comprei há dias Está mesmo a acabar... Descrever-te O novo quadro Que acabei ontem de pintar... Explicar-te Como ficou o novo prato Que aprendi a cozinhar... Estas são pequenas coisas Do meu quotidiano Aparentemente sem nexo Mas que tenho urgência De contigo partilhar IM

2 comentários:

Anónimo disse...

Gostei.

MC

ESCRIVA disse...

Os teus monossílabos têm sempre muita força. Bj.