Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

TUDO O QUE VEMOS É DIFERENTE

Tudo o que vemos é diferente. Comecemos por nós próprios: Quando nos olhamos Vemos um outro sexo Estaturas distintas E até o cabelo desigual. Relativamente ao mundo Que nos rodeia É diversa a nossa noção de cor A análise do espaço E o modo como lidámos com os outros Sendo tão divergentes Onde está a razão Para esta forma igual e premente Que temos no amar? Talvez a encontremos Na água donde viemos. Da tua cidade vês o rio Da minha eu vejo o mar… SS

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