Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
domingo, 7 de novembro de 2010
PRAZERES
Não sou de grandes prazeres
Daqueles que evocam
O infinito ou o pecado.
Bastam-me os pequenos
De preferência variados:
Um livro que se descobre
E se lê em solidão;
Uma música, talvez um swing,
Que me arrasta a paraísos perdidos;
Um encontro de amigos
Festejado em união
De uns tintos bem escolhidos…
Marcado ou inesperado
Tudo para mim é um prazer
Se me enche o coração.
SS
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