Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


domingo, 21 de novembro de 2010

O meu paraíso não tem Eva, nem Adão E muito menos serpente. Existe dentro mim Tem flores e mar Mas nunca gente. Surge de forma espontânea Na minha mente Quando paro p´ra sonhar. Tem a forma de um jardim Porque Deus esqueceu-se De lá fazer um pomar. E sem fruta proibida Faço quanto me apetece Não há quem me aponte pecados Ou sequer pense mal da minha vida. SS

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