Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Não creias, amor, que é uma queixa
Quando digo sentir a falta dos teus dedos
A buscarem-me o corpo entre os lençóis.


Porque havia de o fazer se tu bem sabes
Que da minha intimidade pouco falo
E o que partilho contigo é a voz dos meus segredos.
SS