Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

PRESENÇA


PRESENÇA

Tenho a tua presença no meu corpo
Em vestígios imperceptíveis.
Ninguém os vê
Ninguém lhes toca
Nem os adivinha.
Apenas eu conheço
A sua forma
Sei o seu local
E inspiro o seu odor.

Sinais de posse
E de querer
Cada um é um marco real
Do mapa que esboçamos
Para vivermos este amor.

SS

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