Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


domingo, 21 de setembro de 2014

O MEU PARAÍSO

O meu paraíso não tem Eva, nem Adão 

e muito menos serpente.

Existe dentro mim

tem flores e mar 

mas nunca gente. 

Surge de forma espontânea

na minha mente

quando paro p´ra sonhar.

Tem a forma de um jardim

porque Deus esqueceu-se

de lá fazer um pomar.

E sem fruta proibida

faço tudo quanto me apetece:

não há quem me aponte pecados

ou sequer pense mal da minha vida. 


SS

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